Área comum do condomínio: direitos e deveres dos moradores

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Em um condomínio, as áreas comuns são o coração da convivência entre vizinhos. E, para manter esse espaço partilhado em harmonia, é fundamental entender os direitos e deveres dos moradores. Mas será que você entende tudo sobre esse tema? Venha conhecer as nuances dessas diretrizes e o que é permitido pela lei. Confira! O que a lei diz sobre uso de espaço comum? O uso da área comum é regulado pela Lei nº 4.591/1964, conhecida como Lei dos Condomínios, que estabelece alguns princípios gerais sobre os direitos e deveres dos condôminos. Direitos Cada condômino tem o direito de: Deveres Além dos direitos, em uma área comum os moradores também têm o dever de: Lembrando que a violação de qualquer dos deveres previstos na convenção ou no regimento está sujeita a multas, sendo responsabilidade do síndico a cobrança ou não deste valor. Quais são as regras mais frequentes nos Regimentos Interno dos condomínios? Além da Lei dos Condomínios, cada condomínio pode elaborar o seu próprio regimento interno, que é um conjunto de normas que disciplina o uso das áreas comuns e a convivência entre os moradores. Este acordo deve ser aprovado em assembleia geral e registrado em cartório para ter validade. Cabe citar que as regras podem variar de acordo com as características e necessidades de cada local, mas algumas são mais comuns e frequentes. Veja alguns exemplos: Não causar dano ou incômodo aos outros moradores Esta regra visa promover a convivência harmoniosa entre os residentes. Dessa forma, isso inclui evitar comportamentos que possam prejudicar a tranquilidade dos demais, fazendo valer a “Lei do Silêncio” para garantir que o barulho não esteja alto de forma abusiva e cesse após as 22h. Conservar e manter as áreas comuns em bom estado É fundamental preservar os espaços de uso coletivo para garantir a segurança e o conforto de todos. Ou seja, isso abrange desde a conservação de jardins, passando pela limpeza de corredores, até a manutenção de equipamentos. Definição dos horários de utilização das áreas comuns Estabelecer horários para o uso de áreas como piscinas, quadras esportivas ou salões de festas é essencial para evitar conflitos e assegurar que todos os moradores tenham oportunidade de desfrutar desses espaços de forma equitativa. Solicitação de reserva para certas áreas Para garantir a organização e o planejamento de eventos ou atividades coletivas, a reserva prévia de espaços como churrasqueiras e salões de festas é uma prática comum. Entretanto, é importante estar ciente que a reserva tem que ser feita por uma pessoa com mais de 18 anos e é permitido cobrar taxa, referente à limpeza e manutenção. Áreas comuns não podem servir como depósito É importante manter as áreas compartilhadas livres de objetos pessoais ou pertences que não se destinem ao uso coletivo. Com isso, previne-se a desordem, evita riscos de acidentes e contribui para a estética e limpeza do ambiente. Uso dos elevadores Regras relacionadas ao uso dos elevadores podem abranger desde a capacidade máxima permitida até a priorização de pessoas com mobilidade reduzida. Desse modo, essas normas visam garantir a segurança e a acessibilidade de todos os moradores. Dicas para garantir o cumprimento das regras Para que as regras sejam cumpridas por todos os moradores, é preciso que haja uma comunicação clara e eficiente entre o síndico, a administradora e os condôminos. Algumas dicas para melhorar essa comunicação são: O que fazer no caso de descumprimento das regras? Apesar de todas as medidas preventivas, pode acontecer de algum morador descumprir as regras de uso das áreas comuns do condomínio, causando transtornos ou prejuízos para os demais. Nesses casos, é preciso agir com rapidez e firmeza, mas sem perder o respeito. Alguns dos problemas mais comuns que um síndico pode encontrar são: Em qualquer situação de descumprimento das regras, é importante que o síndico ou a administradora tenha provas do ocorrido, como fotos, vídeos, testemunhas ou registros de reclamações. Por fim, as áreas comuns do condomínio são espaços que devem ser usados com responsabilidade e respeito por todos os moradores. Para isso, é fundamental conhecer e cumprir as normas estabelecidas pelo regimento Interno do condomínio e pela legislação vigente. Leia também: Pressão dos condôminos: como lidar?

Minimercado: o seu condomínio mais prático do que nunca

Imagina não precisar sair na rua para comprar algum item que está faltando em sua casa? Essa é a proposta do minimercado, uma solução prática e inovadora que está conquistando cada vez mais moradores de condomínios. Então, continue a leitura deste texto e venha entender mais sobre o mercado em condomínios, as suas vantagens, o lucro que ele pode gerar e como colocar um no seu condomínio. Acompanhe! Como funciona o minimercado em condomínio? O minimercado em condomínio é um espaço reservado dentro do condomínio, onde os moradores podem encontrar produtos de primeira necessidade, como: O diferencial é que não há funcionários nem caixas no local, mas sim um sistema de “honest market“, ou seja, os próprios moradores escolhem os produtos e pagam por eles de forma digital, via aplicativo ou totem. O minimercado funciona 24 horas por dia, 7 dias por semana, oferecendo comodidade e segurança para os moradores. Além disso, os produtos são selecionados de acordo com a demanda e o perfil dos condôminos, garantindo variedade e qualidade. Quais as vantagens de ter um minimercado? Ter um minimercado traz diversos benefícios para os moradores e para o condomínio, como por exemplo: Economia de tempo e dinheiro Faltou um item em casa para uma receita? Ou um simples produto de limpeza? Com o minimercado não é mais necessário se deslocar até um supermercado, gastando com transporte e enfrentando trânsito e filas, é só descer e comprar. Praticidade e conveniência Os moradores podem resolver suas compras de forma rápida, sem precisar carregar sacolas ou esperar pelo delivery. Também, eles podem aproveitar as ofertas e promoções exclusivas do minimercado. Segurança e confiança Os condôminos podem realizar suas compras com confiança, tendo a certeza da qualidade e origem dos produtos. Sem falar que eles têm a segurança e transparência proporcionadas pelo sistema de pagamento digital, que previne possíveis fraudes e equívocos. Valorização do imóvel O minimercado agrega valor ao imóvel, pois é um diferencial que atrai novos moradores e aumenta a satisfação dos atuais. Qual o lucro de um minimercado para o condomínio? O minimercado em condomínio também pode ser uma fonte de renda extra, pois ele recebe uma porcentagem sobre as vendas realizadas no local. Assim, essa receita pode ser usada para melhorar a infraestrutura do condomínio, reduzir as taxas condominiais ou investir em novos projetos. O seu lucro depende de vários fatores, como o: Em média, um minimercado em condomínio pode gerar um lucro de 2 a 6% sobre a venda de cada produto. Como colocar um minimercado? Para colocar um minimercado em condomínio, é preciso seguir alguns passos: Aprovar em assembleia Antes de mais nada, é preciso que o projeto seja apresentado aos moradores em uma assembleia geral ordinária ou extraordinária, em que a sua aprovação deve ser votada. Ou seja, é preciso ter o consentimento da maioria dos condôminos para implantar o serviço. Verificar as condições do espaço O local deve ter uma área mínima de 2m², com boa iluminação, ventilação e acesso. Ele também deve ter uma tomada elétrica e uma conexão à internet. Contratar a empresa Após a aprovação em assembleia, é preciso escolher uma empresa especializada em minimercados para condomínios, que ficará responsável pela instalação, manutenção, abastecimento e gestão do serviço.  Custear o projeto O custo do projeto varia de acordo com o: Em geral, o investimento inicial pode variar entre R$20 mil e R$50 mil, que pode ser pago à vista ou parcelado.  O condomínio também pode contar com o serviço de crédito fornecido por nós do PartnerBank, que pode te ajudar com obras e projetos.  Conclusão O minimercado em condomínio é uma tendência que veio para ficar, pois oferece praticidade, economia, segurança e valorização para os moradores e para o condomínio.  Para desfrutar dessas vantagens, inicie a elaboração de um projeto a ser apresentado na próxima assembleia. E quanto à questão financeira, não se preocupe! O PartnerBank está à disposição para oferecer soluções especializadas para condomínios. Explore nossos serviços e descubra como podemos impulsionar seus planos!

Régua de cobrança: como ela pode contribuir para a inadimplência zero

calculadora de vista inferior e régua no bloco de notas na mesa escura

A gestão financeira é um dos aspectos mais importantes e desafiadores na administração de condomínios. A inadimplência, ou seja, o atraso ou não do pagamento das taxas condominiais, pode comprometer o equilíbrio das contas e afetar a saúde financeira e a qualidade dos serviços prestados aos moradores. Por isso, é essencial ter uma estratégia para evitar e reduzir os atrasos, e quem sabe, até atingir a sonhada marca de inadimplência zero. Garantindo, assim, o bem-estar financeiro do condomínio. Uma das ferramentas que pode auxiliar nesse processo é a régua de cobrança. Então, venha entender o que é uma e como ela pode ser integrada ao ERP (sistema de gestão empresarial) para facilitar sua administração. Confira: O que é uma régua de cobrança? A régua de cobrança é uma maneira de organizar e padronizar as etapas de demandas financeiras dos condôminos inadimplentes, desde o primeiro contato até a eventual negociação ou ação judicial. O objetivo é evitar que os atrasos se acumulem e se tornem dívidas impagáveis, além de estimular uma cultura de pontualidade e responsabilidade entre os moradores. Esse processo pode incluir diversas ações, como: Integração do ERP com a régua de cobrança Uma forma de otimizar a gestão de condomínio e facilitar a aplicação da régua de cobrança é utilizar um ERP, ou seja, um sistema integrado que permite controlar todas as operações administrativas, financeiras e contábeis do condomínio em uma única plataforma. Com um ERP, é possível automatizar diversas tarefas relacionadas à cobrança dos condôminos, como: Ao integrar o ERP com a régua de cobrança, o administrador do condomínio ganha mais agilidade, precisão e segurança no processo de cobrança, reduzindo o trabalho manual, o risco de erros, e aumentando a chance de alcançar a inadimplência zero. Personalização da régua de cobrança para condomínios Uma das vantagens de utilizar um ERP na administração de um condomínio é que ele permite personalizar a cobrança de acordo com as suas características e necessidades. Isso significa que você pode segmentar os condôminos inadimplentes em diferentes perfis e definir as melhores estratégias para cada um. Por exemplo: Para os condôminos que costumam pagar em dia, mas que eventualmente atrasam por esquecimento ou imprevisto, pode-se enviar um lembrete antes do vencimento e um aviso logo após, oferecendo a possibilidade de pagamento sem juros ou multa se quitado em até 24 horas. Já para os condôminos que acumulam vários meses de atraso, é possível propor uma negociação via notificação. A comunicação eficaz na régua de cobrança para condomínios Comunicação é a base de qualquer organização e com a gestão de condomínios não seria diferente. Assim, um diálogo claro e assertivo pode fazer a diferença na hora de cobrar os devedores, incentivar o pagamento em dia e chegar à inadimplência zero. Para isso, você deve escolher os canais de comunicação mais adequados para cada situação e utilizar uma linguagem cordial, respeitosa e objetiva. As melhores opções de meios de comunicação são os: Mas escolher o canal de comunicação não é tudo, em uma boa gestão de condomínio também devemos definir o tom e o conteúdo das mensagens, por exemplo: Antes do vencimento: “Prezado(a) condômino(a), lembramos que o vencimento da sua taxa condominial é no dia XX/XX/XXXX. Acesse o aplicativo do condomínio e confira o seu boleto. Agradecemos a sua colaboração.” Após o vencimento: “Prezado(a) condômino(a), verificamos que a sua taxa condominial referente ao mês XX/XX/XXXX está em atraso. Por favor, entre em contato conosco para regularizar a sua situação. Evite multas e juros.” Depois do envio da notificação extrajudicial: “Prezado(a) condômino(a), informamos que foi enviada uma notificação extrajudicial para o seu endereço, solicitando o pagamento da sua dívida condominial. Caso não realize o pagamento em até XX dias, o seu nome será incluído nos órgãos de proteção ao crédito. Aproveite esta oportunidade para negociar conosco.” Monitoramento contínuo e ajustes Para que a régua de cobrança seja eficiente, você deve monitorar continuamente os resultados das ações e fazer os ajustes necessários. Dessa forma, algumas das métricas-chave para avaliar o sucesso das estratégias são: Conclusão A régua de cobrança ajuda a prevenir a inadimplência, que é um dos maiores problemas enfrentados pelos administradores e síndicos. Então, para que ela seja efetiva, é preciso investir em um ERP e em uma comunicação bem-feita, que informe, oriente e negocie com os condôminos de forma clara e assertiva. Se você quer saber mais sobre como fazer uma boa gestão de condomínios, venha dar uma conferida neste texto aqui: Como montar um fluxo de caixa eficiente.

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