Como fica a LGPD no mercado condominial? 

lgpd

Como a sua administradora lida com os dados pessoais dos clientes? Já parou para pensar sobre a importância da Lei Geral de Proteção de Dados também no mercado condominial? Você sabia que Brasil ficou em 12º lugar entre os países que mais contabilizaram episódios de vazamento de dados no primeiro trimestre deste ano?   É isso mesmo. Segundo dados da empresa especializada em privacidade SurfShark, dados de 286 mil brasileiros ficaram expostos através de suas informações na internet.   Os vazamentos revelaram endereços de e-mail, senhas, números telefônicos, documentos e outras informações sensíveis.  Você sabe como funciona a LGPD e como ela impacta os seus clientes? Continue a leitura e descubra!  O que é LGPD?  A Lei Geral de Proteção de dados é tem como objetivo principal proteger a privacidade das pessoas. Além disso, mantêm como foco a criação de um cenário de segurança jurídica.   Ou seja, promove a proteção dos dados pessoais de todo cidadão no território brasileiro.  Essa lei traz diversas garantias ao cidadão, como por exemplo: poder solicitar que os seus dados pessoais sejam excluídos; revogar o consentimento; transferir dados para outro fornecedor de serviços, entre outras ações.    Por esse motivo, o tratamento dos dados deve ser feito respeitando alguns requisitos como finalidade e necessidade.  A Autoridade Nacional de Proteção de Dados Pessoais, a ANPD é a instituição responsável pela fiscalização e penalização pelo descumprimento da LGPD.   Isso significa que a ANPD terá as tarefas de regular e de orientar, preventivamente, sobre como aplicar a lei.    Quais são os princípios da LGPD?  Conheça os princípios que estruturam a Lei Geral de Proteção de Dados.  Finalidade: a realização do tratamento deve ocorrer para propósitos legítimos, específicos, explícitos e informados ao(à) titular, sem possibilidade de tratamento posterior de forma incompatível com essas finalidades;  Adequação: a compatibilidade do tratamento deve ocorrer conforme as finalidades informadas ao(à) titular, de acordo com o contexto do tratamento;  Necessidade: o tratamento deve se limitar à realização de suas finalidades, com abrangência dos dados pertinentes, proporcionais e não excessivos em relação às finalidades do tratamento de dados;  Livre acesso: é a garantia dada aos(às) titulares de consulta livre, de forma facilitada e gratuita, à forma e à duração do tratamento, bem como à integralidade de seus dados pessoais;  Qualidade dos dados: é a garantia dada aos(às) titulares de exatidão, clareza, relevância e atualização dos dados, de acordo com a necessidade e para o cumprimento da finalidade de seu tratamento;  Transparência: é a garantia dada aos(às) titulares de que terão informações claras, precisas e facilmente acessíveis sobre a realização do tratamento e os respectivos agentes de tratamento, observados os segredos comercial e industrial;  Segurança: trata-se da utilização de medidas técnicas e administrativas qualificadas para proteger os dados pessoais de acessos não autorizados e de situações acidentais ou ilícitas de destruição, perda, alteração, comunicação ou difusão;  Prevenção: compreende a adoção de medidas para prevenir a ocorrência de danos por causa do tratamento de dados pessoais;  Discriminação: sustenta que o tratamento dos dados não pode ser realizado para fins discriminatórios, ilícitos ou abusivos;  Responsabilização e prestação de contas: demonstração, pelo Controlador ou pelo Operador, de todas as medidas eficazes e capazes de comprovar o cumprimento da lei e a eficácia das medidas aplicadas.  LGPD no mercado condominial  Os Condomínios também tratam inúmeros dados pessoais dos condôminos, dos moradores, dos visitantes, de seus fornecedores e colaboradores. Portanto, é de extrema importância estar atento e se adequar às regras da LGPD, além de ajudar os seus clientes a fazer o mesmo.  Além disso, o síndico, como representante legal de um condomínio, é o responsável pela implementação e manutenção do programa de privacidade e proteção de dados pessoais, devendo adotar as medidas necessárias para a adequação do condomínio à LGPD.  Além disso, nos tratamentos de dados realizados pelo Condomínio, sem o compartilhamento das informações com terceiros, ele será o único responsável por todas as fases do tratamento, bem como por eventuais danos causados aos titulares de dados.  A portaria pode coletar dados de visitantes e moradores?  Com a finalidade de prezar pela segurança do condomínio a resposta é “sim”. Entretanto, Impressão digital, reconhecimento facial, reconhecimento de íris, reconhecimento de voz etc. são considerados pela LGPD como dados pessoais sensíveis e devem ser tratados de forma mais rígida.  Confira, a seguir, as medidas que devem ser adotadas:   Obtenha sempre o consentimento do titular do dado, caso a finalidade do tratamento não seja garantir a prevenção à fraude e à segurança do titular. Colete de forma livre e inequívoca. O titular do dado deve ser sempre informado pelo condomínio sobre a finalidade do tratamento dos dados, seus direitos, com quem os dados são compartilhados.  Os dados pessoais devem ser arquivados com segurança durante todo tratamento. É de extrema importância treinar e orientar os funcionários para a correta realização da coleta de dados.  Gostou do conteúdo? Confira também nossas dicas nas redes sociais! 

Erros que você comete na gestão financeira do seu condomínio e nem sabia 

gestão de condomínio

Como anda a sua vida financeira? Fazer essa gestão é uma prioridade no seu dia a dia?   Segundo uma pesquisa realizada pela Associação Planejar  a organização financeira, quitação de dívidas, preparação para a aposentadoria, investimentos e compras de bens são as razões pelas quais as pessoas fazem planejamento financeiro.  Todavia, 46% dos brasileiros não controlam seu orçamento, revela pesquisa do SPC Brasil. Esses números são extremamente preocupantes, uma vez que, uma boa gestão financeira é fundamental para o seu crescimento pessoal e da sua administradora.  No artigo de hoje separamos alguns dos principais erros que você (provavelmente) comete na gestão financeira do seu condomínio e como resolvê-los. Continue a leitura!  Confundir finanças empresariais e pessoais  Esse é um dos erros mortais de todo gerenciamento financeiro. Além disso, cometer esse erro pode gerar desencontro de informações e, possivelmente, o “caixa não irá fechar no final do mês”. Portanto, tenha claro no seu fluxo de caixa o que são finanças pessoais e o que é da empresa.  Não conhecer o próprio negócio   Esse também é um erro muito comum. Responda com sinceridade: você conhece a fundo a sua marca? Sabe exatamente quais são suas necessidades mais urgentes? Por mais absurdo que possa parecer, alguns proprietários não têm conhecimento das necessidades mais básicas do próprio negócio.  Portanto, antes de qualquer análise ou solução financeira, entenda as necessidades da sua empresa.  Não projetar o fluxo de caixa  O fluxo de caixa é considerado uma das ferramentas de gestão financeira mais importantes da atualidade.   Portanto, além de registar gastos que você teve hoje e terá amanhã, é importante projetar os gastos que terá nos próximos meses. Ou seja, assim sua gestão financeira ganha previsibilidade e você não se assusta com gastos fora do orçamento.  Não criar um plano financeiro  Você deseja melhorar a saúde financeira da sua administradora? Então não pode ignorar o plano financeiro. Ele é essencial, principalmente, para gerar aquele fundo de reserva e não fechar o mês no vermelho.  Além disso, o plano financeiro mensura todas as questões que envolvem dinheiro. Ou seja, estrutura principalmente os valores que são destinados à quitação das contas ou realização de novos investimentos.  Portanto, a sua primeira missão para construir o planejamento financeiro é conhecer a situação real do negócio. E fazer um amplo estudo de todas as questões envolvem o seu dinheiro, tanto as quantias que entram quanto as que saem do caixa.  Anotou todas as dicas? Então, está na hora de colocar em prática e se organizar financeiramente. Isso vai evitar muitos problemas futuros com, com toda certeza.  Conheça o Partner Bank  Somos o elo entre o banco, o cliente e a administradora. Uma plataforma financeira que irá modernizar e simplificar seus processos administrativos. Você não precisa mais perder tempo administrando recebimentos, nem gerenciando centenas de processos manualmente. 

Qual a importância do planejamento financeiro no meu condomínio

Você já parou para pensar sobre a importância do planejamento financeiro? Ninguém (infelizmente) recebe educação financeira na escola primária, certo?! Entretanto, é fundamental que esse processo seja implementado em nosso dia a dia. Principalmente, quando falamos em gestão condominial. Segundo uma pesquisa feita pela Leve, fintech de educação financeira, mais da metade dos brasileiros não sabem se organizar financeiramente.  A pesquisa ouviu 3.450 pessoas de diversas regiões do país durante os meses de novembro e dezembro de 2021. De acordo com o estudo, 52% dos entrevistados não possuem ou não sabem como montar um planejamento financeiro para os próximos anos. Além disso, 46% disseram que não se sentem confiantes para estabelecer metas de longo prazo. Continue a leitura e descubra a importância do planejamento financeiro do condomínio.  O que é planejamento financeiro condominial? Uma das maiores preocupações da gestão condominial é a saúde financeira do condomínio, concorda? Mas, como ter as contas em dia e evitar inadimplências? Essa é a grande questão das administradoras. Com o objetivo de te auxiliar nessa questão, preparamos esse artigo com algumas dicas sobre o assunto. Um orçamento condominial bem estruturado permite que o condomínio tome conhecimento dos principais gastos e, consequentemente, elabore estratégias para reduzi-los. Além disso, é quase impossível implementar qualquer tipo de obra ou melhoria no ambiente sem um bom planejamento financeiro. Você sabia que o primeiro passo para o planejamento financeiro é a análise da situação atual? É isso mesmo! Antes de iniciar pensar no futuro da gestão, é importante entender como está a saúde financeira e os pontos críticos. Aproveite para se familiarizar com planilhas do Excel. Além disso, é preciso fazer levantamento das receitas à disposição e identificar se elas são suficientes para suportar as despesas do condomínio. Caso esteja no vermelho, reconheça quais débitos está influenciando o orçamento e meça quais pontos precisa de atenção imediata. Geralmente, taxa de inadimplência costuma ser uns dos principais fatores.  Já pensou em criar um fundo de reserva? O fundo de reserva é um recurso do condomínio com o objetivo de angariar fundos para eventuais despesas emergenciais ou alguma obra específica. Ou seja, esse tipo de “poupança” garante segurança financeira ao condomínio. Além disso, o pagamento do fundo de reserva é dever de todos os condôminos. Segundo a Lei  8.245, de 1991, que dispõe sobre normas para locações de imóveis urbanos, é dever do locador arcar com os custos do fundo de reserva.  “ Art. 22. O locador é obrigado a: (…) X – pagar as despesas extraordinárias de condomínio. Parágrafo único. Por despesas extraordinárias de condomínio se entendem aquelas que não se refiram aos gastos rotineiros de manutenção do edifício, especialmente: (…) g) constituição de fundo de reserva.” Grifos feitos pela redação. Uma prática comum na relação entre locatário e locador, é a instituição do reembolso do valor do fundo de reserva. Faça um planejamento financeiro com previsão de inadimplência É fato que a inadimplência condominial é o que mais atrapalha o fluxo de caixa do condomínio. Por esse motivo, é extremamente importante estimar qual o percentual da arrecadação que possivelmente não estará à disposição. Além disso, revise, junto ao cliente, quais ações poderão ser tomadas para diminuir essa inadimplência. Conheça o PartnerBank Somos o elo entre o banco, o cliente e a administradora. Uma plataforma financeira que irá modernizar e simplificar seus processos administrativos. Você não precisa mais perder tempo administrando recebimentos, nem gerenciando centenas de processos manualmente.

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