Qual a importância do planejamento financeiro no meu condomínio

Você já parou para pensar sobre a importância do planejamento financeiro? Ninguém (infelizmente) recebe educação financeira na escola primária, certo?! Entretanto, é fundamental que esse processo seja implementado em nosso dia a dia. Principalmente, quando falamos em gestão condominial. Segundo uma pesquisa feita pela Leve, fintech de educação financeira, mais da metade dos brasileiros não sabem se organizar financeiramente.  A pesquisa ouviu 3.450 pessoas de diversas regiões do país durante os meses de novembro e dezembro de 2021. De acordo com o estudo, 52% dos entrevistados não possuem ou não sabem como montar um planejamento financeiro para os próximos anos. Além disso, 46% disseram que não se sentem confiantes para estabelecer metas de longo prazo. Continue a leitura e descubra a importância do planejamento financeiro do condomínio.  O que é planejamento financeiro condominial? Uma das maiores preocupações da gestão condominial é a saúde financeira do condomínio, concorda? Mas, como ter as contas em dia e evitar inadimplências? Essa é a grande questão das administradoras. Com o objetivo de te auxiliar nessa questão, preparamos esse artigo com algumas dicas sobre o assunto. Um orçamento condominial bem estruturado permite que o condomínio tome conhecimento dos principais gastos e, consequentemente, elabore estratégias para reduzi-los. Além disso, é quase impossível implementar qualquer tipo de obra ou melhoria no ambiente sem um bom planejamento financeiro. Você sabia que o primeiro passo para o planejamento financeiro é a análise da situação atual? É isso mesmo! Antes de iniciar pensar no futuro da gestão, é importante entender como está a saúde financeira e os pontos críticos. Aproveite para se familiarizar com planilhas do Excel. Além disso, é preciso fazer levantamento das receitas à disposição e identificar se elas são suficientes para suportar as despesas do condomínio. Caso esteja no vermelho, reconheça quais débitos está influenciando o orçamento e meça quais pontos precisa de atenção imediata. Geralmente, taxa de inadimplência costuma ser uns dos principais fatores.  Já pensou em criar um fundo de reserva? O fundo de reserva é um recurso do condomínio com o objetivo de angariar fundos para eventuais despesas emergenciais ou alguma obra específica. Ou seja, esse tipo de “poupança” garante segurança financeira ao condomínio. Além disso, o pagamento do fundo de reserva é dever de todos os condôminos. Segundo a Lei  8.245, de 1991, que dispõe sobre normas para locações de imóveis urbanos, é dever do locador arcar com os custos do fundo de reserva.  “ Art. 22. O locador é obrigado a: (…) X – pagar as despesas extraordinárias de condomínio. Parágrafo único. Por despesas extraordinárias de condomínio se entendem aquelas que não se refiram aos gastos rotineiros de manutenção do edifício, especialmente: (…) g) constituição de fundo de reserva.” Grifos feitos pela redação. Uma prática comum na relação entre locatário e locador, é a instituição do reembolso do valor do fundo de reserva. Faça um planejamento financeiro com previsão de inadimplência É fato que a inadimplência condominial é o que mais atrapalha o fluxo de caixa do condomínio. Por esse motivo, é extremamente importante estimar qual o percentual da arrecadação que possivelmente não estará à disposição. Além disso, revise, junto ao cliente, quais ações poderão ser tomadas para diminuir essa inadimplência. Conheça o PartnerBank Somos o elo entre o banco, o cliente e a administradora. Uma plataforma financeira que irá modernizar e simplificar seus processos administrativos. Você não precisa mais perder tempo administrando recebimentos, nem gerenciando centenas de processos manualmente.

5 dicas para reduzir a inadimplência do seu condomínio

inadimplência

Lidar com a inadimplência é sempre desafiador e pode gerar muitos problemas para o seu condomínio. Portanto, é extremamente importante fazer uma boa gestão do seu condomínio para evitar dores de cabeça. Uma pesquisa feita pelo Serasa apontou que o Brasil atingiu, em 2022, um recorde histórico de inadimplêntes. São, atualmente, 66,6 milhões de pessoas que estão com os nomes negativados por dívidas.   Os dados apontam também que a faixa etária mais jovem (18 a 25 anos) foi a que mais cresceu em inadimplência, na comparação entre maio de 2021 e maio de 2022. A alta foi de 10,75%, passando de 7,73 milhões para 8,56 milhões de negativados. Já o número de idosos (60 anos ou mais) também teve aumento significativo. Esse número, claramente se reflete no setor condominial. Somente no mês de agosto deste ano foram 1.348 ações por inadimplência em condomínios. Esse número representa um crescimento de 7,2% em relação ao mesmo mês de 2019, antes da pandemia. Esses dados são alarmantes, por esse motivo hoje você vai conhecer algumas dicas para reduzir a inadimplência do seu condomínio. Continue a leitura! Quais são as consequências da inadimplência condominial? Inadimplência condominial é sinônimo de dano no orçamento, isso é fato. Além disso, ninguém quer adiar melhorias no condomínio por falta de verba, concorda?!  Se a taxa do condomínio não é paga, esse dinheiro não poderá ser usado para arcar com despesas básicas como água, luz e tantas outras obrigações. Além disso, caso aconteça de forma recorrente, será necessário aumentar o valor dos demais condominos. Ou seja, aqueles que mantêm o pagamento em dia terão que saldar (literalmente) a dívida dos inandimplentes. Muitas vezes, é papel do síndico cobrar os atrasos e isso pode resultar em uma crise indesejada.  O que diz a lei? De acordo com a lei 1.336 do Código Civil de 2002, o condômino tem o dever de contribuir para as despesas do condomínio.  Além disso, o condômino que não pagar a sua contribuição ficará sujeito aos juros moratórios convencionados ou, não sendo previstos, os de um por cento ao mês e multa de até dois por cento sobre o débito. Confira 5 dicas para te ajudar a reduzir a inadimplência no condomínio Cobrar um condômino inadimplente pode ser muito desafiador. Todavia, não precisa ser desagradável. Cabe à sua administradora planejar as melhores práticas de cobrança, dentro de cada situação individual.  Todavia, ninguém gosta de lidar com inadimplência, certo?! Por esse motivo, separamos para você algumas dicas de ouro para ajudar a reduzir essa taxa. Confira a seguir! Aposte na negociação Entenda o momento atual do seu condômino e se solidarize com ele. Ou seja, se em algum momento a situação financeira esteve em dificuldade. Então, reflita: quais estratégias poderão ser usadas para quitar esta dívida em específico? Apostar na negociação e facilidade de pagamento é uma boa alternativa. Estude o momento do seu condomínio e como poderá ajudar o seu condômino sem colocar em risco a saúde financeira do condomínio.  Notifique o dono do imóvel Em algumas situações, o morador do local não é proprietário. Por esse motivo, notificar o dono do imóvel pode ser um bom plano. Além de conseguir apoio no momento da cobrança, o locatário estará ciente dos débitos financeiros do imóvel.  Reitere sobre juros e multas por atraso Sempre que tiver oportunidade, relembre quais são as multas por atraso, de acordo com a constituição.  O Código Civil é claro: o condômino que cumprir com o pagamento da taxa condominial, estará sujeito ao pagamento de juros previstos na Convenção de Condomínio ou, caso não haja previsão, a juros de 1% ao mês e multa de até 2% sobre o débito.   Defina métodos para tentar diminuir o valor do condomínio A taxa condominial aumentou muito nos últimos anos? Esse pode ser um fator perigoso para a inadimplência. Já pensou em criar alguns métodos para diminuir essa contribuição? Alguns exemplos são: economia de água e energia elétrica; novas negociações com os fornecedores; exclusão de horas extras na jornada de trabalho; investimentos em soluções tecnológicas, como a portaria remota. Invista em campanhas de prevenção A palavra-chave aqui é prevenção. Mostrar ao condôminio a importância de manter as contas em dia pode ser o caminho para o sucesso da saúde financeira do condomínio. Além disso, combater a inadimplência é um trabalho constante e não se reduz à um único momento. Agora que você conheceu algumas dicas para combater a inadimplência no condomínio, que tal colocá-las em prática? Conte conosco nessa jornada.

Como implantar uma régua de cobrança no seu condomínio

Vamos conversar sobre a régua de cobrança do seu condomínio? Você já parou para pensar como a pandemia do coronavírus impactou na sua empresa? A inadimplência subiu ou se manteve estável? É fato que esse período foi desafiador em todos os setores, e não seria diferente no ramo condominial. Segundo um levantamento feito pelo Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) para A TARDE, só no mês de agosto deste ano foram 1.348 ações por inadimplência em condomínios, número que representa um crescimento de 7,2% em relação ao mesmo mês de 2019, antes da pandemia. Além disso, esse número tende a ser bem maior, uma vez que buscar a justiça é o último recurso dos condomínios.  Implementar uma régua de cobrança pode ser uma grande estratégia para fugir da inadimplência e deixar as contas em dia. E, possivelmente, organizar um fundo de reserva para eventualidades. Então, continue a leitura e descubra como executar uma régua de cobrança efetiva! O que é e qual a importância de uma régua de cobrança? Instabilidade financeira é comum em diversos empreendimentos, e, muitas vezes, essa oscilação econômica pode aumentar a inadimplência e não queremos isso, certo?! Para te auxiliar nessa jornada é importante a implementação da régua de cobrança. Mas, o que é isso e como funciona na prática? Descubra a seguir! Além disso, a régua de cobrança é uma ferramenta cujo objetivo é mapear o cenário de títulos em aberto e as medidas que serão adotadas na cobrança destes. Ou seja, esse recurso possibilita a cobrança personalizada para cada condômino, de acordo com seu histórico de adimplência, contrato e gravidade de caso.  Com  planejamento e programação no radar, será mais fácil evitar esquecimentos. Além disso, você terá a chance de personalizar as abordagens de cobrança. Ou seja, dispor de uma ação mais branda para um grupo de condôminos e mais intensa para outros, por exemplo.  A régua de cobrança pode ser implementada de forma manual, através de um cronograma de mensagens e avisos, ou automatizado com o auxílio de um sistema.  Como funciona na prática? Aqui o diferencial da sua gestão é: planejamento e organização.  O que isso quer dizer? Provavelmente conciliar as contas a pagar, a receber e deixar dinheiro em caixa é um grande desafio.  Além disso, ter organização e planejamento é imprescindível na sua gestão de pagamentos. Confira as principais vantagens da régua de cobrança. Reduz a inadimplência O Brasil possui 66% de endividados e 25,2% de inadimplentes (dados da CNC, publicados na Agência Brasil). Esse número é extremamente expressivo. Todavia, com a estratégia de régua de cobrança é possível reverter e, até mesmo, prevenir a inadimplência em seu condomínio. Todas as datas de pagamentos são planejadas com antecedência. E, à medica que esse período se aproxima, é possível definir lembretes dos prazos. Além disso, caso ocorra o atraso de algum pagamento, são feitas várias tentativas de contato e negociação para recuperar a dívida o mais rápido possível.   Só é considerado inadimplente o condômino que atrasa o pagamento por mais de 30 dias. Cobrança personalizada Dentro de um condomínio, dispomos de diferentes tipos de pessoas e personalidades. Logo, personalizar o modelo de cobrança é quase mandatório.  Além disso, caso não tenha um sistema personalizado, a chances de ter mais condôminos indimplentes aumenta consideravelmente. Implementando uma régua de cobrança no meu condomínio O primeiro passo aqui é definir os canais de comunicação, datas e mensagens dascobranças. Além disso, você precisa definir datas de corte para intensificar a cobrança, dependendo do tempo de atraso do pagamento.   Régua de cobrança por boleto Boleto bancário ainda é o queridinho entre os muitos meios de pagamentos do mercado. Além disso, é um sistema extremamente democrático. Para ajudar você na gestão e implementação de uma régua de cobrança por meio de boleto bancário, trouxemos um modelo simplificado. Confira a seguir: 8 dias antes do vencimento: enviar o boleto por e-mail e SMS   4 dias antes do vencimento: enviar lembretes de que o vencimento está próximo por WhatsApp e SMS Véspera do vencimento: enviar lembrete de que o boleto vence amanhã por WhatsApp ou SMS Data do vencimento: enviar último lembrete para pagamento via SMS e WhatsApp ressaltando a importância de pagar em dia  1 dia após o vencimento: enviar e-mail confirmando o pagamento ou informando que o pagamento não foi identificado e fornecendo link para geração de 2ª via 7 dias de atraso: enviar carta e notificação de cobrança via e-mail, SMS e WhatsApp 15, 20, 25 e 30 dias de atraso: entrar em contato repetidas vezes via e-mail e telefone para tentar uma negociação antes da negativação do condômino 30 dias de atraso: realizar comunicação por e-mail e carta oficial sobre medidas de negativação em órgãos de proteção ao crédito e protesto em cartório. No conteúdo de hoje, você aprendeu sobre as vantagens e benefícios da implementação de uma régua de cobrança no seu condomínio. Agora é hora de colocar as dicas em prática! Aproveite para compartilhar e acompanhar a gente também nas redes sociais.

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