Webinars: ferramentas poderosas para a educação financeira em condomínios

Os condomínios estão cada vez mais tecnológicos e modernos, e com isso, surgem novos gastos e formas de gerenciar o orçamento.  Nesse sentido, a educação financeira é um fator cada vez mais exigido para os síndicos, afinal, a taxa de inadimplência condominial no Brasil atinge cerca de 15%. Continue a leitura e entenda como os webinars podem transformar a educação financeira em gestão de condomínio, promovendo uma administração mais eficiente e consciente. Importância da educação financeira nos condomínios A pesquisa “Panorama dos Condomínios Brasileiros” afirma que 30% dos síndicos entrevistados identificaram a gestão financeira como o principal problema em seu dia a dia.  A perspectiva dos moradores sobre a gestão financeira nos condomínios também é significativa. Conforme a mesma pesquisa, 20,7% dos entrevistados colocam o manejo dos gastos como a segunda maior preocupação, ficando apenas atrás da administração do condomínio, que lidera com 21,3%.  Os dados mostram a realidade dos condomínios brasileiros e a preocupação com a administração financeira de contas. O que nos leva a entender que a educação é o primeiro passo para fazer com que essa preocupação diminua e que a confiança na gestão das contas aumente.  A educação online é uma ferramenta que pode possibilitar esse passo importante na vida do condômino e do síndico, e os webinars, oferecidos por empresas e marcas do setor, podem ser o primeiro passo. Como webinars podem ser ferramentas poderosas nesse contexto Webinars são uma solução ideal para enfrentar os desafios da educação financeira em gestão de condomínios, afinal, eles tem vantagens únicas, como: Flexibilidade A flexibilidade dos webinars se destaca, permitindo aos síndicos e administradores encaixarem o aprendizado em suas agendas apertadas.  Assim, esta conveniência facilita a participação ativa e o aproveitamento efetivo do conteúdo educacional. Acessibilidade Com apenas uma conexão de internet, é possível acessar conteúdos de qualidade de qualquer lugar, eliminando limitações geográficas e custos de deslocamento, o que amplia as possibilidades de aprendizado. Interatividade Os webinars também oferecem interatividade, facilitando as perguntas em tempo real, discussões e atividades colaborativas.  Consequentemente, isso enriquece a experiência de aprendizado, possibilitando a troca de experiências e soluções entre participantes. Engajamento Por fim, o engajamento é intensificado pelos recursos multimídia dos webinars. Elementos visuais e interativos tornam o aprendizado mais dinâmico e absorvente, especialmente importante em temas complexos como a educação financeira. Planejamento e execução de webinars eficazes Por mais que os webinars sejam uma ótima escolha, é preciso tomar alguns cuidados para que as palestras realmente ajudem a qualificar os síndicos e auxiliar as administradoras. Quando for planejar o seu, se atente a: Escolha do tema e público-alvo O tema deve ser relevante e atender às necessidades específicas do público-alvo. Portanto, compreender as necessidades e interesses desse grupo ajudará a moldar um conteúdo que seja tanto informativo quanto engajador. Convidados especiais e palestrantes qualificados Convidar especialistas no assunto, como profissionais renomados em finanças ou gestão de condomínios, enriquece o evento.  Assim, eles podem compartilhar insights valiosos, experiências práticas e responder a perguntas específicas, aumentando o valor do webinar. Promoção e inscrições Utilize canais de comunicação como e-mails, suas redes sociais e grupos no WhatsApp para divulgar seu webinar. Isto pois, facilitar o processo de inscrição também é importante. Ferramentas e recursos úteis Plataformas confiáveis que suportem vídeo e áudio de alta qualidade, juntamente com recursos interativos como chat ao vivo, enquetes e Q&A, são essenciais.  E, sempre que possível, disponibilize materiais de apoio, como slides ou documentos, para que os participantes possam revisar o conteúdo. Conclusão Dessa forma, entendemos que os webinars são excelentes ferramentas para qualificar os síndicos, ajudar a entenderem melhor sobre a educação financeira e a atenderem as necessidades atuais de uma boa gestão condominial. Dessa maneira, eles oferecem uma combinação única de flexibilidade, acessibilidade, interatividade e engajamento, tornando-os ideais para capacitar síndicos e enriquecer a gestão das administradoras.  Como consequência, ao adotar este modo de comunicar, síndicos e administradores podem não só aprimorar suas habilidades e conhecimento, mas também fomentar um ambiente de gestão colaborativa e transparente, fundamental para o sucesso e a harmonia do ambiente condominial.  Confira também: Régua de cobrança: como ela pode contribuir para a inadimplência zero

Quais são as normas de segurança para obras em condomínios?

Quando o assunto é a realização de obras em condomínios, a segurança e o bem-estar de todos os moradores devem ser prioridades absolutas.  Afinal, reformas e construções podem trazer inúmeros benefícios, como a valorização do imóvel e a melhoria das áreas comuns. Contudo, também envolvem riscos que precisam ser devidamente gerenciados. Por se tratar de um assunto tão importante, mas que sempre gera dúvidas, preparamos este texto para você entender melhor sobre a  importância de seguir as regras de segurança para obras em condomínio. Quais as principais normas que regem um condomínio? 1. Regimento interno do condomínio Cada condomínio possui seu próprio regimento interno, que estabelece regras específicas para a convivência dos moradores e a realização de obras.  Nesse sentido, esse documento pode conter informações sobre os horários permitidos para obras, áreas designadas para descarte de entulho, normas de segurança, entre outras diretrizes. 2. Convenção do condomínio A convenção condominial é o documento que estabelece as normas gerais de funcionamento do condomínio.  Desse modo, ela pode conter disposições sobre o uso das áreas comuns, as responsabilidades dos condôminos, as penalidades para infrações, e outras regras relevantes para a gestão do condomínio. 3. Normas municipais e legislação estadual Além das normas internas do condomínio, é importante observar as normas municipais e a legislação estadual relacionadas à construção civil e à segurança. Dessa forma, essas regulamentações podem abordar questões como o uso de equipamentos de proteção individual (EPIs), procedimentos de evacuação em caso de emergência, e padrões de construção segura. 4. Normas técnicas e NBRs O Brasil conta com diversas Normas Brasileiras Regulamentadoras (NBRs) que definem padrões técnicos para a construção civil. E, essas normas abrangem desde aspectos estruturais até medidas de segurança.  Por isso, é fundamental que os profissionais envolvidos na obra do condomínio estejam cientes e cumpram as NBRs aplicáveis. 4.1 O que é e para que serve a NBR 16280? A NBR 16280 é uma norma técnica brasileira que atua no contexto da construção civil e das obras em condomínios edilícios. Ela foi estabelecida com o objetivo de garantir a segurança, qualidade e conformidade das reformas realizadas em edificações, incluindo condomínios.  Ademais, a norma, elaborada pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), estabelece diretrizes e procedimentos para seguir ao planejar e executar reformas em imóveis, independentemente do seu tamanho ou complexidade. As principais funções da NBR 16280 são: 5. Licenças e autorizações Antes de iniciar qualquer obra no condomínio, é necessário obter as licenças e autorizações necessárias junto aos órgãos competentes, como prefeituras e órgãos de vigilância sanitária.  Isto pois, o não cumprimento dessas exigências pode resultar em multas e paralisação da obra. Quais são as regras para realização de obras no condomínio edilício? 1. Comunicado prévio Antes de iniciar qualquer obra no condomínio, os moradores ou responsáveis devem comunicar formalmente à administração do condomínio sobre o projeto.  Como resultado, isso permite que a gestão do condomínio esteja ciente e possa tomar as medidas necessárias para garantir a segurança e minimizar possíveis inconvenientes. 2. Horários permitidos As obras geralmente estão sujeitas a horários permitidos, que variam de acordo com as normas do condomínio.  É comum que elas não sejam autorizadas em horários noturnos ou durante feriados, a fim de evitar perturbações para os demais moradores. 3. Áreas de descarte de materiais O condomínio deve designar áreas específicas para o descarte de entulho e materiais de construção.  Além disso, os responsáveis devem aderir estritamente a essas áreas e não obstruir corredores, elevadores ou áreas comuns com materiais ou equipamentos. 4. Responsabilidade por danos Qualquer dano causado às áreas comuns do condomínio, como elevadores, corredores e fachadas, durante o processo, deve ser reparado pelo responsável. 5. Evacuação em caso de emergência Deve-se estabelecer um plano de evacuação em caso de emergência, garantindo que todos os moradores estejam cientes das rotas de saída seguras. 6. Comunicação com os moradores Manter os moradores informados sobre o andamento da obra no condomínio, prazos e eventuais interrupções é necessário.  Para esse fim, é possível utilizar reuniões informativas e comunicações escritas. RESUMO: Como funcionam as obras em condomínio? O processo de obras em condomínios é organizado e visa garantir segurança, qualidade e tranquilidade de todos os moradores. Logo, ele começa com a comunicação à administração sobre o projeto e a aprovação do mesmo. Em seguida, o responsável pela obra deve elaborar um Plano de Reforma detalhado, comunicar os moradores e contratar profissionais qualificados, como engenheiros ou arquitetos, se necessário. Assim sendo, a obra é realizada conforme o planejado, seguindo normas de segurança e horários estabelecidos. Já durante a reforma, a administração do condomínio ou um representante fiscaliza o trabalho para garantir a conformidade com as regras. Por fim, após a conclusão da obra, é importante realizar uma inspeção final e, em alguns casos, regularizar a obra perante as autoridades. Quaisquer danos causados durante a obra devem ser reparados pelo responsável. Conclusão Num geral, a chave para o sucesso das obras em condomínios é a comunicação eficaz, cooperação e respeito às regras estabelecidas e normas como as da ABNT e a NBR 16280, garantindo que todos possam desfrutar de um ambiente seguro e agradável. Leia também Crédito para condomínios: como funciona?

Cobertura garagem: como executar? 

A escolha por uma cobertura de garagem em condomínios não é apenas uma questão de preferência estética ou conveniência; é uma decisão importante que impacta diretamente na qualidade de vida dos moradores. E apesar de sua importância, não é um tema tão discutido assim, por isso, para te ajudar a entender melhor sobre o assunto, preparamos este mini-guia, em que você conhecerá as nuances essenciais sobre as vagas de garagens cobertas e o passo a passo para realizar o projeto. 1. Conferir normas do Regulamento Interno Antes de qualquer ação relacionada à cobertura das garagens no condomínio, é imprescindível uma consulta detalhada ao Regulamento Interno.  Este documento, geralmente elaborado com a contribuição de todos os moradores, estabelece diretrizes sobre alterações estruturais e estéticas nas áreas comuns, incluindo as garagens. Assim, é preciso verificar se existem restrições ou procedimentos específicos para a instalação de coberturas nas vagas de garagem. Além disso, o regulamento pode conter informações sobre a necessidade de aprovação em assembleias virtuais ou presenciais, quórum necessário para tais mudanças e possíveis limitações estéticas ou estruturais. 2. Aprovar projeto arquitetônico A elaboração de um projeto arquitetônico é o segundo passo no processo de instalação de coberturas em garagens de condomínios.  Ademais, um profissional qualificado deve realizá-lo, garantindo a conformidade com todas as normas de segurança e estéticas do condomínio. O projeto deve ser detalhado e deve incluir informações sobre: Após a conclusão do projeto, é necessário apresentá-lo para aprovação em uma assembleia, respeitando sempre o que foi determinado anteriormente pelo Regulamento Interno. 3. Examinar responsabilidades e custos associados Esta etapa requer uma análise minuciosa e, muitas vezes, é o ponto de maior discussão entre os condôminos. Primeiramente, é importante identificar quem arcará com os custos da construção. A depender do regulamento do condomínio, essa responsabilidade pode recair sobre todos os moradores ou apenas sobre aqueles que se beneficiarão diretamente da cobertura das vagas. Sem falar, que deve-se considerar os custos de manutenção a longo prazo. Estes incluem: Então, é crucial que estes valores sejam estimados e discutidos previamente para evitar surpresas ou conflitos futuros. 4. Entender restrições estruturais e estéticas Antes de prosseguir com qualquer projeto de cobertura de garagem, é preciso entender as restrições estruturais e estéticas que podem estar em vigor.  Isto pois, essas questões são determinantes para garantir a segurança, a integridade do edifício e a harmonia visual do condomínio. Restrições estruturais As restrições estruturais referem-se à capacidade do edifício de suportar alterações físicas.  Mais precisamente, isso inclui a avaliação da resistência do solo, a integridade das fundações e a compatibilidade da estrutura existente com a adição planejada.  Restrições estéticas Já as restrições estéticas estão relacionadas à aparência do condomínio. Então, o projeto da cobertura deve estar alinhado com o design e a paleta de cores existentes para manter a uniformidade visual. Condomínios, muitas vezes, têm diretrizes estéticas definidas que devem ser seguidas para garantir que as alterações sejam esteticamente agradáveis e coesas com o ambiente geral. 5. Solicitar a autorização da Prefeitura A etapa final no processo de instalação de uma cobertura de garagens é a obtenção da autorização da Prefeitura.  Este é um passo que assegura a legalidade da obra e previne possíveis infrações legais ou multas. Entendendo a necessidade da autorização Em muitos municípios, alterações em edificações, como a adição de estruturas de cobertura em áreas comuns, exigem uma aprovação formal do órgão municipal competente.  Assim, isso garante que o projeto esteja em conformidade com os códigos de construção locais e normas urbanísticas. Processo de solicitação O processo para solicitar a autorização, geralmente envolve a apresentação do projeto arquitetônico aprovado pelos condôminos, juntamente com documentos que comprovem a segurança e a viabilidade da estrutura proposta.  A depender das leis locais, podem ser necessários outros documentos ou aprovações. Importância da conformidade legal A obtenção da autorização da Prefeitura não é apenas uma formalidade, ela protege o condomínio contra futuras complicações legais que podem surgir de construções não autorizadas.  Além disso, assegura que a estrutura esteja alinhada com os padrões urbanísticos e de segurança da cidade. Conclusão Assim sendo, percebe-se que concluir um projeto de cobertura para as garagens de um condomínio é um processo que requer atenção cuidadosa e consideração de diversos aspectos, desde a conformidade com o regulamento interno até a obtenção de autorizações legais.  Durante sua leitura, você conheceu um caminho claro para navegar pelas etapas envolvidas, ressaltando a importância de uma abordagem meticulosa e colaborativa. Por fim, é importante lembrar que alterações como a cobertura de garagens podem impactar no valor do condomínio, tanto positiva quanto negativamente. Deve-se considerar este efeito ao tomar a decisão final sobre a implementação da cobertura. Caso tenha interesse em fazer uma cobertura de garagem em seu condomínio, mas não tem o valor necessário, dê uma olhada no nosso sistema de crédito para condomínios aqui do PartnerBank!

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