Quais são as normas de segurança para obras em condomínios?

Quando o assunto é a realização de obras em condomínios, a segurança e o bem-estar de todos os moradores devem ser prioridades absolutas.  Afinal, reformas e construções podem trazer inúmeros benefícios, como a valorização do imóvel e a melhoria das áreas comuns. Contudo, também envolvem riscos que precisam ser devidamente gerenciados. Por se tratar de um assunto tão importante, mas que sempre gera dúvidas, preparamos este texto para você entender melhor sobre a  importância de seguir as regras de segurança para obras em condomínio. Quais as principais normas que regem um condomínio? 1. Regimento interno do condomínio Cada condomínio possui seu próprio regimento interno, que estabelece regras específicas para a convivência dos moradores e a realização de obras.  Nesse sentido, esse documento pode conter informações sobre os horários permitidos para obras, áreas designadas para descarte de entulho, normas de segurança, entre outras diretrizes. 2. Convenção do condomínio A convenção condominial é o documento que estabelece as normas gerais de funcionamento do condomínio.  Desse modo, ela pode conter disposições sobre o uso das áreas comuns, as responsabilidades dos condôminos, as penalidades para infrações, e outras regras relevantes para a gestão do condomínio. 3. Normas municipais e legislação estadual Além das normas internas do condomínio, é importante observar as normas municipais e a legislação estadual relacionadas à construção civil e à segurança. Dessa forma, essas regulamentações podem abordar questões como o uso de equipamentos de proteção individual (EPIs), procedimentos de evacuação em caso de emergência, e padrões de construção segura. 4. Normas técnicas e NBRs O Brasil conta com diversas Normas Brasileiras Regulamentadoras (NBRs) que definem padrões técnicos para a construção civil. E, essas normas abrangem desde aspectos estruturais até medidas de segurança.  Por isso, é fundamental que os profissionais envolvidos na obra do condomínio estejam cientes e cumpram as NBRs aplicáveis. 4.1 O que é e para que serve a NBR 16280? A NBR 16280 é uma norma técnica brasileira que atua no contexto da construção civil e das obras em condomínios edilícios. Ela foi estabelecida com o objetivo de garantir a segurança, qualidade e conformidade das reformas realizadas em edificações, incluindo condomínios.  Ademais, a norma, elaborada pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), estabelece diretrizes e procedimentos para seguir ao planejar e executar reformas em imóveis, independentemente do seu tamanho ou complexidade. As principais funções da NBR 16280 são: 5. Licenças e autorizações Antes de iniciar qualquer obra no condomínio, é necessário obter as licenças e autorizações necessárias junto aos órgãos competentes, como prefeituras e órgãos de vigilância sanitária.  Isto pois, o não cumprimento dessas exigências pode resultar em multas e paralisação da obra. Quais são as regras para realização de obras no condomínio edilício? 1. Comunicado prévio Antes de iniciar qualquer obra no condomínio, os moradores ou responsáveis devem comunicar formalmente à administração do condomínio sobre o projeto.  Como resultado, isso permite que a gestão do condomínio esteja ciente e possa tomar as medidas necessárias para garantir a segurança e minimizar possíveis inconvenientes. 2. Horários permitidos As obras geralmente estão sujeitas a horários permitidos, que variam de acordo com as normas do condomínio.  É comum que elas não sejam autorizadas em horários noturnos ou durante feriados, a fim de evitar perturbações para os demais moradores. 3. Áreas de descarte de materiais O condomínio deve designar áreas específicas para o descarte de entulho e materiais de construção.  Além disso, os responsáveis devem aderir estritamente a essas áreas e não obstruir corredores, elevadores ou áreas comuns com materiais ou equipamentos. 4. Responsabilidade por danos Qualquer dano causado às áreas comuns do condomínio, como elevadores, corredores e fachadas, durante o processo, deve ser reparado pelo responsável. 5. Evacuação em caso de emergência Deve-se estabelecer um plano de evacuação em caso de emergência, garantindo que todos os moradores estejam cientes das rotas de saída seguras. 6. Comunicação com os moradores Manter os moradores informados sobre o andamento da obra no condomínio, prazos e eventuais interrupções é necessário.  Para esse fim, é possível utilizar reuniões informativas e comunicações escritas. RESUMO: Como funcionam as obras em condomínio? O processo de obras em condomínios é organizado e visa garantir segurança, qualidade e tranquilidade de todos os moradores. Logo, ele começa com a comunicação à administração sobre o projeto e a aprovação do mesmo. Em seguida, o responsável pela obra deve elaborar um Plano de Reforma detalhado, comunicar os moradores e contratar profissionais qualificados, como engenheiros ou arquitetos, se necessário. Assim sendo, a obra é realizada conforme o planejado, seguindo normas de segurança e horários estabelecidos. Já durante a reforma, a administração do condomínio ou um representante fiscaliza o trabalho para garantir a conformidade com as regras. Por fim, após a conclusão da obra, é importante realizar uma inspeção final e, em alguns casos, regularizar a obra perante as autoridades. Quaisquer danos causados durante a obra devem ser reparados pelo responsável. Conclusão Num geral, a chave para o sucesso das obras em condomínios é a comunicação eficaz, cooperação e respeito às regras estabelecidas e normas como as da ABNT e a NBR 16280, garantindo que todos possam desfrutar de um ambiente seguro e agradável. Leia também Crédito para condomínios: como funciona?

Economize com energia solar em condomínios

A era das soluções energéticas sustentáveis já chegou, e os condomínios podem se beneficiar muito com essa tendência. Tanto que, uma transição para a energia solar pode resultar em uma economia de até 30% nas despesas com eletricidade.  Apesar de ser uma excelente forma de economizar, existem algumas questões a serem levadas em conta, e será que você sabe quais são elas? Se a resposta for negativa, não se preocupe, dê uma lida no texto abaixo e tire suas dúvidas. Qual a legislação para instalar painéis solares em condomínios? Normas principais A instalação de painéis solares em condomínios no Brasil é regida pelas Resoluções Normativas 482 (2012) e 687 (2015) da ANEEL. Ademais, estas resoluções permitem que cidadãos gerem sua própria energia elétrica em residências ou empresas. Geração compartilhada A Resolução 687 introduziu a geração compartilhada, ideal para condomínios. Dessa forma, é possível que consumidores de uma mesma área de concessão formem consórcios ou cooperativas para produzir energia solar, que é compensada nas unidades dos membros. Marco legal Em 2022, sancionou-se a Lei 14.300, estabelecendo o novo Marco Legal da micro e mini geração de energia elétrica. Sendo assim, esta lei inclui aspectos como a taxação de créditos de energia solar e preserva condições para instalações já existentes. Aprovação em assembleia Para a instalação de energia solar em um condomínio, é necessária a aprovação em uma assembleia virtual ou presencial, pelos condôminos, uma vez que isso implica em alterações no imóvel. Como funciona a energia solar em um condomínio? Para realizar a implementação em condomínios, existem diferentes maneiras, oferecendo flexibilidade para atender às necessidades e preferências dos moradores. Então, as mais comuns são: Painéis solares para uso individual Painéis solares em áreas comuns Plano de assinatura em fazenda solar remota Assim sendo, cada uma dessas opções tem características únicas, o que permite aos condomínios escolher o modelo que melhor se adapta às suas circunstâncias e objetivos e pode ajudar a reduzir a taxa condominial. Qual a valorização de um imóvel com energia solar? A instalação de sistemas de energia solar em imóveis pode resultar em uma valorização significativa. Nesse sentido, estudos e pesquisas do mercado imobiliário têm demonstrado que a presença de um sistema fotovoltaico em um imóvel pode aumentar seu valor em média 4%, sem falar na redução da conta de luz. Como é feita a cobrança de energia para quem tem energia solar? A cobrança para quem possui sistemas de energia solar se dá através do modelo de compensação de energia elétrica, que funciona da seguinte forma: Outras vantagens da energia solar no condomínio Além da economia nas contas e da valorização do imóvel, a energia solar em condomínios traz outras vantagens bem interessantes: Para mais informações sobre as vantagens da energia solar em condomínios, você pode conferir o artigo na Revista Potência. Este texto aborda a facilitação do acesso para condomínios, destacando como essa tendência está crescendo e se tornando mais acessível. Conclusão A partir dessa leitura, conclui-se que, a integração de sistemas de energia solar em condomínios é uma transformação inteligente e responsável. Em outras palavras, as vantagens se estendem para além das economias na conta de luz e da valorização dos imóveis, abrangendo a contribuição para um ambiente mais limpo e sustentável.  Com diversas opções de implementação, cada comunidade pode encontrar a solução mais adequada às suas características e necessidades. Portanto, com certeza, esse movimento rumo à energia solar é um passo em direção à eficiência energética e com um futuro mais verde e sustentável. Leia também: Condomínio Garantido: a solução para a inadimplência no condomínio 

8 dicas para reduzir a inadimplência do seu condomínio 

Manter as finanças de um condomínio saudáveis é uma tarefa crucial para garantir a qualidade de vida e o bem-estar de todos os moradores. Porém, um dos maiores desafios nesse processo é saber lidar com a inadimplência.  Uma pesquisa feita pelo Serasa apontou que o Brasil atingiu, em 2022, um recorde histórico de inadimplentes. São, atualmente, 66,6 milhões de pessoas que estão com os nomes negativados por dívidas.  Os dados apontam também que a faixa etária mais jovem (18 a 25 anos) foi a que mais cresceu em inadimplência, na comparação entre maio de 2021 e maio de 2022. A alta foi de 10,75%, passando de 7,73 milhões para 8,56 milhões de negativados. Já o número de idosos (60 anos ou mais) também teve aumento significativo.  Esse número, claramente, se reflete no setor condominial. Somente no mês de agosto do ano passado foram 1.348 ações por inadimplência em condomínios. Além disso, esse número representa um crescimento de 7,2% em relação ao mesmo mês de 2019, antes da pandemia.  Esses dados são alarmantes. Por esse motivo, hoje, você vai conhecer algumas dicas para reduzir a inadimplência do seu condomínio.  Continue a leitura!  É possível ter um condomínio sem inadimplência?  Todo condomínio terá um morador que eventualmente atrasará com algum boleto, mas é possível ter uma inadimplência zero no condomínio?  E a resposta é que sem uma ajuda externa é basicamente impossível ter uma inadimplência zero em um condomínio, e isso se deve ao fato de que os moradores podem passar por diversas situações em suas vidas que os impeçam de pagar em dia.  Por isso, se reduzir a inadimplência em seu condomínio é um item importante, você provavelmente terá de contar com algum tipo de auxílio, como o serviço da PartnerBank chamado Condomínio Garantido.  Com ele, você terá 100% da receita do condomínio antecipadamente, independente da ausência de pagamento por parte de algum dos moradores. Além disso, também antecipamos valores para que você possa pagar alguma dívida ou realizar uma reforma no condomínio.  Ao terceirizar o processo de cobrança e ter a certeza de que mensalmente você terá todo o valor em mãos vai te ajudar a ter uma previsibilidade em sua gestão, podendo planejar a longo prazo sem medo da conta ficar zerada.  Parcelamento de boletos: o que é e como fazer  O parcelamento de boletos é uma opção que permite dividir o valor total de um boleto em parcelas mais gerenciáveis ao longo de um período específico. Assim, isso é especialmente útil quando há despesas extras ou imprevistos, evitando sobrecarregar suas finanças em um único mês.  Imagine ter que pagar uma taxa de manutenção elevada ou uma reforma no prédio, desse modo, o parcelamento entra como uma saída inteligente para manter seu equilíbrio financeiro.  Como fazer o parcelamento  Verifique a possibilidade  Comece entrando em contato com a administração do seu condomínio ou a empresa responsável pela gestão financeira. E então, pergunte se eles oferecem a opção de parcelamento de boletos e quais são os critérios para ser elegível.  Escolha dos boletos  Geralmente, você poderá escolher quais boletos deseja parcelar. Ademais, decida se prefere dividir apenas boletos específicos (como taxas extras) ou se deseja parcelar uma porcentagem dos boletos mensais regulares.  Número de parcelas  Cheque quantas parcelas são permitidas, uma vez que esse fator pode variar de acordo com as políticas do condomínio. Escolha um número que se adeque ao seu orçamento.  Taxas e juros  Esteja atento às possíveis aplicações de taxas ou juros. Além disso, lembre-se que elas também podem variar, então pergunte sobre os encargos adicionais.  Formalização  Geralmente, o processo de parcelamento exige a formalização por escrito ou eletronicamente. Por isso, certifique-se de compreender e concordar com os termos antes de prosseguir.  Cumprimento das parcelas  Uma vez aprovado, adicionam-se as parcelas aos próximos boletos mensais. Certifique-se de cumprir com os pagamentos conforme o acordo para evitar quaisquer problemas futuros.  Acompanhamento  Mantenha um registro claro do que já foi pago e o que ainda tem a pagar. Por consequência, isso o ajudará a manter o controle de suas finanças e garantir que não haja discrepâncias.  Boleto de acordo e boleto de negociação entenda a diferença  Geralmente, o boleto de acordo é oferecido quando um morador enfrenta dificuldades temporárias para pagar o valor total do boleto do condomínio na data de vencimento.  É uma ferramenta que permite estabelecer um acordo com a administração do condomínio para parcelar ou adiar o pagamento, evitando assim a inadimplência.  Já o boleto de negociação é uma opção mais ampla que geralmente é oferecida quando há um débito acumulado ao longo do tempo, ou seja, quando existem dívidas em aberto. Ele permite a criação de um plano de pagamento que abrange tanto as dívidas passadas quanto as atuais.  Confira 8 dicas para te ajudar a reduzir a inadimplência no condomínio  Incentive o uso de débito automático  Uma forma eficaz de garantir que os pagamentos sejam feitos pontualmente é incentivando os moradores a configurarem o débito automático. Dessa forma, elimina-se a possibilidade de esquecimento ou atraso, contribuindo para um melhor fluxo de caixa no condomínio.  Reforce a conexão comunitária  Ao promover atividades e eventos que envolvam os moradores, você fortalece o senso de comunidade. Isto porque, pessoas que se sentem parte de um grupo têm maior probabilidade de manter suas obrigações financeiras em dia para garantir o bem-estar coletivo, mantendo a inadimplência no condomínio em dia.  Transparência nas finanças do condomínio  Torne as finanças do condomínio acessíveis e compreensíveis para todos os moradores. Isso pode incluir disponibilizar relatórios financeiros, detalhando onde os fundos estão sendo investidos e como os valores são calculados. Por certo, a transparência ajuda a criar confiança e reduzir a inadimplência por falta de compreensão.  Agora que você conheceu algumas dicas para combater a inadimplência no condomínio, que tal colocá-las em prática? Conte conosco nessa jornada! 

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